pro-diversão

Andava de skate por diversão mas sonhava (quem não sonha?) em me tornar profissional, viver do “carrinho”. Mas era só sonho mesmo, porque eu era baita prego.
Desenhava por diversão, durante a aula não incomodava mas muitas vezes não prestava atenção, estava desenhando na classe, na parede, no caderno…
Hoje meu “ganha pão” vem dos desenhos que faço como designer gráfico não ando mais de skate. Mas hoje viajei na proporção que tomou o que os mais velhos chamavam de brincadeira.
Muitos dos caras que eu admirava seguem andando profissionalmente – vivendo do skate. Fico imaginando o quanto é “divertido” para estes caras viverem daquilo que poucos acreditavam ser possível.
Muitos que um dia criticaram o skate talvez hoje não se divertem ao trabalhar. Sei que não é fácil encarar  dinheiro como consequência, mas creio que é o melhor jeito para não cair no ciclo vazio que a sociedade oferece.
A Olam Design está sendo gerada, hoje entendo a importância dos rabiscos que fazia quando criança.

Respeite o gosto alheio e não diga que algo não é possível só porque você não conseguiu fazer. Seja o que for: ainda pode dar tempo!

Dedico esta futura estampa a todos com quem já compartilhei das minhas “tentativas” de andar de skate e aos caras da primeira geração de skate profissional brasileira que segue mostrando que é possível.

 

Vinícius Vivente

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